Surge então uma prática que está bastante em evidência que é o MMN (Marketing Multinível). É o conceito de vender um produto para clientes e fazer com que esses clientes se tornem divulgadores, até vendedores, da marca principal.
Os ganhos com isso são indiscutíveis. Aqui vamos falar administrativamente sobre o conceito envolvido em MMN e outras formas de publicidade, usando a internet como canal de negócios.
O que é MMN?
O MMN, em seu conceito base, é uma forma muito interessante de usar o marketing de relacionamento para alavancar as vendas e garantir a fidelização de clientes.
Como?
Como base, marketing multinível usa conceito de marketing de relacionamento pois faz com que o comprador do produto tenha maiores vantagens ao adquiri-lo, indo além do consumo natural. Essa vantagem vem geralmente em forma de retorno financeiro, baseado na quantidade de novos compradores que esse cliente traz para a empresa. Esses novos compradores, indicados, fazem geralmente parte de sua rede de relacionamentos pessoal, o que dá uma vantagem na hora da venda agregando confiança na compra.
Se colocarmos em uma análise mais abrangente, podemos constatar que isso nada mais é do que conseguir revendedores para seu produto. Uma vez que o associado à marca recebe uma comissão pela venda e pelo que o novo cliente, indicado, faz com o produto adquirido.
Temos vários exemplos de MMN no Brasil e no mundo que são feitos de forma não intrusiva e controlada (opinião do autor), como é o caso das revendas de cosméticos (Avon, Natura, Racco, entre outros). Essas empresas vendem através de sua rede de revendedores comissionados, que são pessoas físicas comprando por um preço razoavelmente mais baixo que o preço de consumidor final, porém com um preço fixo de venda estabelecido pela Marca.
A internet ajudou muito isso a crescer, pois tornou mais fácil a afiliação de pessoas à essas marcas, disponibilizou canais de vendas e divulgação mais rápidos (podemos ver revendas de cosméticos com Fanpages e centenas de seguidores)
A internet vem ajudando muito a divulgação e o surgimento de muitas empresas que se baseiam nesse modelo de negócios, onde é necessário um cadastro, pagamento de taxa de afiliação e comercialização da carteira de "produtos".
Existem sistemas em que o afiliado/revenda passa um link para seus contatos e esse é automaticamente redirecionado para sua rede de afiliados.
Quando isso é errado?
Como dito acima, existe o tipo de MMN controlado - opinião desse autor que lhe escreve, baseado no fato de que há um nicho de mercado explorado por essas empresas e esses possíveis compradores, geralmente, não adquirirão produtos para revender se não gostarem de usá-lo também. Temos o caso de que cosméticos como maquiagem e tratamento de beleza são, inicialmente, focados em um público feminino e com determinado comportamento de consumo/vida.
Isso tudo dá errado e começa a montar um modelo de negócio desastroso (além de ilegal) quando existe uma ênfase muito grande no fato de que o produto é menos importante que a adesão, geralmente cobrada e repassada (em porcentagem) para seu indicador.
Forma-se então a pirâmide (pirâmide de Ponzi) financeira. Modalidade de negócio proibida no Brasil pois é configurado como atentado à economia popular. Por que?
Apenas por ser um tipo de modelo insustentável, mantido essencialmente pela entrada de novos associados (pagantes), obrigando a esses conseguir mais afiliados em uma progressão geométrica que torna em pouco tempo o recurso (humano, investidor) escasso.
Publicidade clara e válida
Bom, mas nem só de negócios perigosos (ou proibidos) vive a propaganda na internet pois temos empresas que recompensam muito bem aos seus afiliados e não precisam fazer uso de multinível para garantir a fidelização de seus clientes. É o caso de quem trabalha com marketing digital, usando ferramentas de monetização e divulgação existentes na internet.
Exemplos mais claros, para ilustrar, são Google, Facebook e UOL. Essas empresas possuem ferramentas que possibilitam os seus afiliados/usuários realizarem propagandas (muitas vezes gratuitamente) e terem alto retorno.
Claro, é necessário estudo e dedicação. Assim como todo negócio sólido e legal.
No caso do Google, por exemplo, o parceiro treinado (o Google oferece uma central de treinamento, perfeita para quem é de marketing) compra o direito de anunciar na rede de links e display (são milhares de sites na internet), com um alto retorno pois é possível segmentar o anúncio para que atinja seu público-alvo. Nada de ficar atirando para todo lado e pagar para anunciar em site que só vai ser visto por X pessoas, ou por Y país.
Com um pouco mais de dedicação, nasceram os especialistas em marketing digital com ênfase em Marketing de Mídia Social. Essa é uma modalidade de publicidade na internet que vem ganhando muita força e trazendo bastante resultados, pois trabalha com análise do público-alvo e disponibilizando o conteúdo que eles mesmos dizem que querem.
Como é isso?
Ah, bom... é uma série de fatores a serem estudados para determinadas campanhas. Mas em linhas gerais, usa-se o canal de mídias sociais para tornar a ação de marketing colaborativa e onde o cliente (ou prospect) pode interagir com o conteúdo ou com o próprio rumo da campanha.
Para isso é necessário movimentar pessoas com expertise na área de marketing, publicidade, design e tecnologia. É altamente recomendado que o interessado em investir na web procure uma agência especializada.
Mas custa caro?
Deixo a questão no ar, mas é bom dizer que o retorno é garantido, pois com certeza sua empresa pode estar participando da web social nesse exato momento e não tem ninguém lá monitorando isso.
P.S.: É importante informar que esse autor não participa nem faz apologia a qualquer tipo de marketing multinível, assim como não indica marca ou empresa que pratica MMN ou pirâmide de Ponzi.
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